fevereiro 15, 2007

Terra ADENTRO


Os vestigído de um mar que se aventura terra adentro a proclamar a sua fé...aquela que defende, por um lado, a coragem, a força e a irreverência e, por outro, a pureza e a verdade! Olhar o mar e sentir-se esvaziar por dentro é um exercício de autoconhecimento, de reflexão pessoal que serve a todos. Um exercício que nos faz recordar os momentos mais felizes que acompanharam a nossa caminhada pelas sinuosas estradas e encruzilhadas da vida. Mas mostra-nos também todos os nossos erros, que, por vezes, nos custam a admitir. E é por isso que alguns não têm a coragem de o enfrentar, porque sabem que ele mais cedo ou mais tarde acaba sempre por ganhar e por nos mostrar coisas que à primeira vista não gostamos de rever, apenas com o intuito de nos levar a aprender...a sermos pessoas melhores! Terra ADENTRO
é o filme das nossas vidas...

fevereiro 14, 2007

Gaivota feliz...quer voar


Gaivota que sobrevoa o mar numa azáfama total à procura do que comer...gaivota lutadora, com uma vida nada fácil, mas feliz...feliz porque tem a sorte de poder voar, de ver o Mundo de uma outra perspectiva, com outras cores, no fundo...com outra liberdade! Além terra, além mar..gaivota feliz quer voar!

fevereiro 09, 2007

Perfil de Lutadora

Nas encruzilhadas da vida por vezes seguimos o caminho errado, somente para nos apercebermos de que já não nos é dada a oportunidade de trilhar o certo ou porque simplesmente é inevitável, não depende da nossa vontade de querer ou não contraria-las, maktub - estava escrito, é porque tem que ser...

Mas quando a vida me magoa deixo que a chuva se misture nas minhas lagrimas, sinto o frio a gelar-me a pele e sigo em frente... Mesmo assim, eu sigo sempre frente! Uma folha ao sabor do vento, à mercê das suas correntes, com nada mais que uma tenue esperanca de chegar a bom porto. Tarde ou cedo lá chegarei, a um porto seguro, onde o meu Mundo de sonhos e contradições será real... Contigo a meu lado, sem dúvida, que será muito mais fácil, porque levo no coração a certeza de um amor que tem vida própria e imortal. Tu és com certeza parte daquilo que fui, parte daquilo que sou e necessariamente parte do que serei.

Por mais que muitas vezes me sinta num beco sem saída, numa escuridão profunda, nada nem ninguém me faz baixar as armas e de Sol a Sol cá estou eu sempre pronta a lutar e nunca desistir, porque assim se escrevem as histórias das grandes vitórias. Tenho a certeza que o nosso amor ja venceu e vencerá a cada dia e juntos com ele, iremos vencer...eu e tu!

fevereiro 07, 2007

o TEMPLO de PORTUGAL


Digam lá que está não é uma maravilha do nosso Portugal? Monumento único que encerra não só a beleza de outros tempos, mas a história da muy nobre e sempre leal...Ebora Liberalitas Iulia e, em grande medida, também do nosso país.



Conheçam um pouco da sua história...


Iniciada a sua construção na época de Augusto, no século I d. C., terá sido durante as duas centúrias seguintes que a sua edificação se foi completando. Este facto ter-se-á ficado a dever à campanha empreendida de mudança da malha urbana pré-existente, quando o culto imperial impôs a existência de uma cidadela.

Como muitas outras edificações, também este templo sofreu alterações estruturais ao longo dos séculos. Assim, logo no século V, seria destruído durante as invasões “bárbaras”, enquanto no século XIV serviu de casa-forte ao castelo de Évora, ao mesmo tempo que de açougue. No século XIX ainda apresentava os merlões em forma de pirâmide, erguidos durante as campanhas de adaptação Mudéjar e Manuelina. Além destes elementos, eram de igual modo visíveis as empenas cegas de onde despontava uma colunata. Finalmente, em 1836, deixou de funcionar como açougue. É nesta altura que são demolidos os edifícios anexos ao alçado Norte do Templo, dando-se início àquela que poderá ser considerada como a primeira grande intervenção arqueológica empreendida entre nós, durante a qual se descobriram os tanques pertencentes a um primitivo aqueduto.

Em 1863, o investigador Augusto Filipe Simões propôs a demolição de todos os elementos medievais, ao defender a reposição da “traça primitiva” do Templo. É então que, num ambiente Romântico, o projecto é entregue a José Cinatti, que concebe o seu restauro integral. Este Templo constitui o que resta do forum da cidade de Évora que uma tradição seiscentista considerou dedicado à deusa Diana mas que, na realidade, seria consagrado ao culto imperial.
De linhas assumidamente clássicas, pertencente a uma tipologia que assistiu ao seu desenvolvimento especialmente no território da actual Península Ibérica, esta estrutura demonstra uma convivência plenamente harmoniosa entre materiais de construção tão diferentes como o mármore e o granito.

De todo o complexo, chegaram até aos nosso dias o podium (quase completo) onde, apesar do seu desmoronamento, é ainda bem visível a escadaria. O podium encontra-se estruturado numa área de cerca de 25m de comprimento, 15m de largura e 3,5m de altura, em cantaria granítica de aspecto irregular, o denominado opus incertum. Quanto às colunas, este Templo apresenta a colunata intacta, composta de 6 colunas, arquitrave e fragmentos do friso no seu topo Norte, enquanto do seu lado Oeste surgem apenas 3 colunas inteiras, uma das quais sem capitel e base, fragmentos da arquitrave e um dos frisos. Quanto à tipologia, são colunas coríntias com fustes vincadamente canelados, constituídas por 7 tambores de tamanho irregular. As colunas assentam em bases circulares de mármore branco de Estremoz. Os capitéis apresentam-se lavrados no mesmo mármore, com decoração estruturada em 3 ordens de acantos e ábacos, ornamentados de florões e flores, como malmequeres, girassóis e rosas.

Escavações mais recentes, nomeadamente as orientadas por Th. Hauschild, revelaram que o Templo seria rodeado por pórtico monumental e um espelho de água.

Vestígios da noite...