maio 17, 2011
Devagar, devagarinho, [quase] parado
Enquanto formos andando, mesmo que a este ritmo, significa que a janela ainda está encostada, à espera que lhe deitemos a mão! Resta-nos ter sempre a energia suficiente para continuar a acreditar...
Falta pouco mais de um mês
...e já não vejo a hora de te ver e sentir que és mais uma estrelinha na nossa vida, mais um motivo pelo qual continuamos a acreditar que não podemos desistir. Vais trazer vida ao vazio em que vivemos, não irás preenche-lo por inteiro mas acredito que conseguirás dar-nos um novo alento. Não sei em que dia vais nascer, ninguém quer que nascas no tal dia...eu própria me sinto ambiguamente dividida na opinião, mas a verdade é que gostava que nascesses. Tenho a certeza que estejas onde estiveres, foste tu que nos concedeste a dádiva deste presente. O dia em que partiste ficará para sempre marcado na nossa história como o dia da ruptura, o dia em que a vida perdeu o sentido, o dia em que o Mundo nos mostrou que pode ser tamanhamente cruel sem fundamento. A tua ausência irá acompanhar-nos sempre, em todos os dias, não mais nesse do que nos outros, todos em que somos obrigados a viver sem ti, e se há dias em que consigo viver (talvez por que mergulho na ilusão de que nada aconteceu), a maior parte deles não são mais do que sobreviver à dor e ao desespero de não te ter e de ver uma família destruída. Por isso é que penso que o Di irá nascer quando tiver que nascer, quando ele, Deus ou tu escolherem...e se for no dia em que nos deixaste, irei encarar isso como um conforto teu, como um desejo de estares aqui connosco a partilhar esse momento. Ias vibrar tanto com este dia...o teu único sobrinho vai ser pai!! Como eu sei que estarias feliz por isto...não havia como tu para brincar com as crianças, não havia como tu para lhes dar a tal sensação de conforto e protecção que sempre nos soubeste dar, não havia como tu para seres A referência nesta família, não havia como tu...e não irá haver! Este bebé perdeu a grande oportunidade de conhecer a maior e melhor referência masculina que ele poderia ter, mas não deixarei que ele cresça sem saber que exististe e como eras... E tenho a certeza de que ele se sentirá "orgulho" em nascer no dia em que a vida te roubou de nós. Durante toda a minha vida tive um sentimento semelhante, para eu viver, alguém teve que partir... :(
maio 10, 2011
maio 06, 2011
maio 04, 2011
maio 02, 2011
Ambiguidade
Se por um lado acredito e agradeço de coração cheio a oportunidade que me foi concedida, foi a paz que me faltava para seguir em frente com um pouco mais de força. Por outro duvido da veracidade de tudo isso. Desculpa mas duvido. Como posso eu acreditar no que vivi, se hoje perante tamanha oportunidade nos viraste mais uma vez as costas... Pedi-te tanto e tantas vezes, não por mim, mas por ela! Era a sorte miníma que lhe poderias dar perante tamanho pesadelo, era uma força, uma inspiração, um sinal de que continuas connosco e acima de tudo ao lado dela. Eu sei que se quisesses tu conseguirias...mas não aconteceu, nada de nada. Por muito que fosses muito céptico, a haver um fundo de verdade, tenho a certeza de que a tua maior vontade seria "tocar-nos". Eu, pelo menos, "toco-te" todos dias das mais variadas formas...espero que elas alcancem a tua alma!
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