setembro 12, 2008

Quem dá 10 recebe 1000*

&... Escreve na areia aquilo que dás. Grava numa rocha aquilo que recebes.

God is a DJ*

Life is a dancefloor, Love is the Rhythm and You are the music! But, life is a song not all know dancing... Learn to dance, learn to live!

setembro 11, 2008

É tempo de ir sem pensar em voltar*

Tempo de ir. Apenas ir. É tempo de rir. Rir da vida. Rir de nós. Rir de tudo. É tempo de não fazer nada. É tempo de fazer tudo. É tempo de viver, sem pensar no que vem depois.

abril 16, 2008

Agir...

«Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma. Às vezes, mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida. Às vezes, é preciso abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar fora a chave. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho, mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz a andar. O sol, o vento o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então, esquecer.»

As Crónicas da Margarida, Margarida Rebelo Pinto

março 25, 2008

...gostava mesmo, mesmo muito, de acordar e ver que afinal tudo não passou de um pesadelo! E de ver que afinal um dia ainda terei o meu cantinho de felicidade, com coisas tão simples como paz, flores à janela e o cheiro perfumando do amor. Um dia...

março 17, 2008

Gosto de...


Quero ter os cinco sentidos despertos, porque viver vale a pena, “quando a alma não é pequena!”.
Ver a Lua Cheia. Ver as estrelas. Ver o teu olhar. Ver as rugas dos meus pais e ver-me nelas. Ver alguém sofrer e nada poder fazer, além de estar lá. Sentir o teu cheiro. E o calor de uma mão quando tudo parece fugir debaixo dos pés
Gosto de sentir o cheiro do mar. Gosto de ver as ondas a rebentar. Gosto de ouvir o mar quando estou deitada. Gosto de passear na praia. Gosto de gelados. Gosto de morangos. Gosto de ouvir a chuva a cair. Gosto de ver os relâmpados e de ouvir os trovões. Gosto de dormir. Gosto de sentir os lençóis frescos numa noite quente de verão. Gosto de camas grandes. Gosto de partilhá-la contigo. Gosto de sentir uma manta quente numa tarde cinzenta de Inverno. O calor do teu corpo. A tua pele. A água quente a acariciar-me o corpo cansado. Gosto de massagens. Gosto de água e de chá. Gosto de flores. Gosto de Gérberas e de Orquídeas. Gosto de perfumes. Gosto de ver um campo de papoilas. Gosto de passear sem rumo. Gosto de caminhar. Gosto de andar de bicicleta. Gostava de poder voar. Gostava de andar de Balão. Gosto de carrosséis. Gosto de correr riscos. Gosto do Sol, do calor e da praia. Gosto de andar descalça. Gosto do cheiro a terra molhada. Gosto de sentir o cheiro da relva acabada de cortar. Gosto do pôr-do-sol. Gosto do amanhecer na praia. Gosto do arco-íris. Gosto de morangos e de cerejas. Gosto de chocolate. Gosto de melancia e de melão. Gosto de lápis de cor. Gosto de pintar. Gosto de sinceridade e lealdade. Gosto de ouvir a voz da minha mãe. Gosto de crianças. Gosto de ver o meu irmão a crescer. Gosto de ver as rugas dos meus avós. Gosto mesmo de ainda ter a minha bisavó. Gosto da aldeia dos meus pais. Gosto de ouvir os passámos a cantar. A voz dos amigos. E os gemidos do teu prazer quando te toco. Gosto de ler nos teus olhos. Gosto de beijar. Gosto de namorar. Gosto de receber cartas de amor. Gosto de ver telenovelas. Gosto de futebol. Gosto de ouvir boas músicas. Gosto de rir. Gosto de ser criança. Gosto de vermelho. Gosto do Benfica. Gosto de ganhar. Gosto de jogar. Gosto de branco e preto. Gosto de azul e verde. Gosto de cor-de-rosa. Gosto da Betty Boop e a Pucca. Gosto de roupa e de bijutaria. Gosto de calças de ganga. Gosto de acessórios. Gosto de tirar fotografias. Gosto de ver fotografias. Gosto de recordar. Gosto de criar. Gosto de ler e de escrever. Gosto de ver bons filmes. Gosto de sentir o calor de um abraço. Gosto de ouvir. Gosto de observar tudo e todos. Gosto de aprender. Gosto de inovar. Gosto de…


…enfim, gosto de sonhar! Gosto de viver. Gosto de ti. Gosto de gostar de ti. E gosto de gostar assim como eu gosto, como se não houvesse amanhã.

março 13, 2008

O (des)amor...

"Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende.Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances - porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve.Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa ser o que é. Só na solidão permanece..."



Miguel Esteves Cardoso em "O Amor é Fodido"

março 01, 2008

Palavras sábias estas...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos, presentes não são promessas. E não importa o quanto boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoa-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependeras pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distância. E o que importa não e o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que as vemos. Aprendes que paciência requer muita prática. Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não da o direito de seres cruel. Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em, algum momento, condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não para para que o consertes. E, finalmente, aprendes que o tempo, não e algo que possa voltar para trás. Portanto, planta teu jardim e decora tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores. E percebes que realmente podes suportar... Que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida. E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, o medo de tentar."

(William Shaspeare)

Eu sou forte!


Hoje acordei com uma luz diferente. Não sei exactamente porquê ou de onde veio, sei apenas que chegou e que iluminou o meu espírito. O caminho é sombrio e sinuoso e vai continuar a sê-lo, mas eu quero seguir nele de outra forma, com outra atitude.
Aconteça o que acontecer, venha quem vier, os passos continuarão a ser firmes e destemidos. Por mais profunda que seja a dor, por mais angustiante que seja a solidão, por maior que seja a desilusão, colocar-me-ei sempre em primeiro lugar. As coisas e as pessoas têm o valor que lhe quisermos dar, é da nossa inteira responsabilidade, por isso na minha lista o maior valor será para mim mesma! Não, não é egoísmo como friamente poderá parecer na primeira análise. É uma questão de orgulho próprio e de auto-defesa, essenciais à nossa sobrevivência enquanto Seres Humanos saudáveis. Feliz ou infelizmente, a única pessoa com quem poderei contar ao longo da minha vida, esteja onde estiver, sou eu mesma! Então para quê insistir em desvalorizar-me se para mim eu sou, sem dúvida, o que de mais importante tenho! Posso até seguir sozinha, sem uma mão para me apoiar, sem um ombro onde chorar, sem um colo para repousar, sem um abraço para me acolher nos momentos mais dolorosos, mas continuarei a ser um ser digno e forte! Por esse motivo, quero encarar a vida com um sorriso (ainda que triste) de esperança e com a certeza que a tempestade não durará eternamente. Vou fazer por mim aquilo que nunca fiz, valorizar-me e colocar o meu bem-estar em primeiro lugar. As pessoas que vivem em paz consigo próprias são, sem dúvida, mais felizes e íntegras! É assim que me quero sentir... feliz e íntegra! Não, a dor não vai passar, pelo menos por agora, mas o que interessa é a forma como a vou encarar e o que vou fazer com ela. Utilizá-la-ei para fazer tudo aquilo que de mais positivo estiver ao meu alcance, porque agora quero viver e não apenas sobreviver! Sei que não vou conseguir manter esta atitude todas as horas dos meus dias, mas estou decidida a fazer algo por mim, algo que me faça sentir melhor e hoje sei que o segredo reside na minha força interior! Obrigado almofada, pela lucidez que me proporcionas...

fevereiro 17, 2008

O caminho faz-se caminhando...



Na vida nada acontece por acaso, mesmo que o fundamento daquilo que nos acontece permaneça imperceptível e ininteligível ao mais comum dos mortais. Embora possamos viver numa calma aparente a maior parte das nossas vidas, há determinadas alturas, há determinadas circunstâncias e determinados acontecimentos que nos levam a questionar o porquê das coisas. Por vezes insistimos em não querer ver essa necessidade e fugimos com a maior veemência possível, como que acreditando que o tempo nos ajudará a encontrar uma resposta. Mesmo que muitas vezes o tempo nem venha acrescentar nada de novo e seja apenas e só mais um prolongamento da angústia que estamos a viver no momento.
Mas, mais cedo ou mais tarde, a vida encarrega-se de nos mostrar que é preciso parar para pensar, sob pena de continuarmos a caminhar sem saber para onde nem porquê. E quando finalmente paramos para balancear aquilo que nos tem acontecido nos últimos tempos e nos preparamos para encontrar as mil e uma respostas que avidamente procuramos, surge-nos, em primeira instância, o velho ditado popular “cada um tem aquilo que merece!”. Será que podemos mesmo reduzir toda a nossa existência a uma questão de mérito vs. demérito? A resposta é difícil, sobretudo se pensarmos que a tendência mais comum é pensar que não somos merecedores daquilo que nos acontece de pior, mas, por outro lado, merecemos tudo o que de mais positivo acontece nas nossas vidas. Por uma necessidade de auto-defesa ou até mesmo de auto-conforto, o Ser Humano assume esta atitude de egoísmo, como tantas outras que preconiza ao longo da sua existência. Resumindo: Coisas positivas - mérito próprio! Coisas negativas - falta de sorte!
É necessário lutar contra o narcisismo que insistimos em alimentar, afinal o Mundo é muito mais do que apenas a nossa existência. Numa altura que se quer de auto-reflexão devemos ter em conta que todo o caminho que se percorre na vida, todas as encruzilhadas que encontramos e todas as pedras nas quais tropeçamos são reflexo das nossas escolhas e da forma como encaramos aquilo que nos acontece. Toda e qualquer opção que façamos tem as suas consequências: boas ou más, desejadas ou indesejadas, previstas ou imprevistas, conscientes ou inconscientes.
Quer nos sintamos vítimas ou heróis dos acontecimentos, e independentemente do caminho que escolhamos percorrer, iremos sempre encontrar pedras no caminho. O cerne da questão reside em saber escolher aquele que nos poderá proporcionar um menor número de quedas e em escolher a melhor posição a adoptar face a elas. Se nos colocarmos mal, podemos tropeçar, magoar-nos e até mesmo fazer feridas que nos poderão deixar marcas para o resto da vida; se, por outro lado, nos colocarmos no sítio certo, poderemos ter a oportunidade de continuar o nosso caminho incólumes. É tudo uma questão de atitude e de assumir as nossas fraquezas e derrotas, como festejamos as nossas forças e as nossas vitórias. E tantas e tantas vezes nos colocamos do lado errado da vida simplesmente por medo de perder, de fracassar, de cair e de tropeçar. Mesmo sem termos consciência disso, é nessa altura que deixamos de viver, e passamos apenas a vegetar!
Na verdade, nada acontece por acaso e a postura a adoptar é manter a atenção voltada para os sinais que a vida tantas vezes nos dá e nós, por comodismo e teimosia, fingimos não ver; é parar para pensar sempre que uma dúvida, por mais ínfima que seja, nos surgir; é lutar por encontrar respostas dentro de nós, pois é lá que muitas vezes elas residem e nós, estupidamente, insistimos em procurá-las nos outros; é não ter medo de enfrentar as consequências das nossas escolhas, porque por mais que elas possam correr mal, teremos sempre a possibilidade de um dia olhar para trás e pensar “vivi tudo aquilo que quis viver e dei de mim tudo aquilo que podia ter dado, se não correu bem foi porque não tinha que correr, afinal de contas, nada na vida acontece por acaso!” Nessa altura saberemos o porquê de tudo aquilo que nos aconteceu e poderemos descansar em paz, com a certeza de que fomos felizes à nossa maneira e que encontrámos as respostas as todas as nossas dúvidas! Porque o caminho faz-se caminhando

fevereiro 10, 2008

Eu...

"...já perdoei erros imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas com as quais nunca pensei decepcionar-me, mas também já decepcionei alguém. Já abracei para proteger, ri quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e nao amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas! Já chorei a ouvir musica e a ver fotos, já telefonei só para ouvir uma voz, apaixonei-me por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)! Mas vivi ! E ainda vivo! Bom é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida vale demais para ser insignificante!"


Charlie Chaplin

fevereiro 09, 2008

Ausência de mim


No fundo de mim existem montanhas de sonhos desfeitos, oceanos sem nome e desertos sem fim. É difícil de acreditar. Continuo a mesma luta de sempre, com a mesma força que tantas vezes me elogiaram, dou de mim aquilo que parece não existir em nome de alguma coisa superior que eu tanto almejo. Mas sinto-me corpo que serve a alguém que não "Eu", sei que vou, só não sei bem em que direcção e com que objectivo... O que é que eu quero? Não sei. Juro que não sei. Hoje existo e pouco mais que isso. Sinto-me invadida por uma tristeza que vai corroendo aquilo que resta do Ser que fui. Alguém me disse um dia "hoje fazia a mala e ia-me embora para sempre ser feliz noutro lado". Hoje estou num desses dias...

fevereiro 03, 2008

Poema sem nome


Abro a porta e saio à rua.
Vultos negros dançam em meu redor,
vozes ofegantes ecooam gritando por ajuda.
Mas é inútil! Jamais serão ouvidas.
É esta a sina que carregamos.
É neste Mundo que caminhamos em direcção ao fim.
A solidão acompanha-nos,
não a podemos ignorar.
Ela está em todo o lado.
Sinto-me só, vivo só...eu estou só!
Ninguém me consegue ouvir.
Ninguém me consegue ver.
É vão continuar a lutar.
Esta realidade é desprezível,
Não passa do nada que é
e do tudo que possa representar.
É neste nada que vi,
ou tento sobreviver!
É neste Mundo que o Ser Humano
é uma simples sombra
que nasce, cresce e morre
sem que ninguém tivesse tido tempo
para reparar na sua existência!

fevereiro 02, 2008

Fragmentos do Passado

À medida que os anos passam a vida complica-se. Tudo se resume numa só palavra: problemas! Queremos crescer, ser livres e independentes, mas não queremos ter problemas. Que ilusão! A vida é mesmo assim, uma ilusão passageira que culmina com a morte. O que haverá além da morte? Nada?! Tudo?! Não sei! Sei apenas que, neste momento, estou incluída naquilo a que chamamos, justa ou absurdamente, realidade. Então também eu tenho sonhos e o maior deles é ser feliz. Em abono da verdade, isso é algo que para mim não existe. No entanto, teimo em sonhar com algo em que, no fundo, não acredito. Que inútil! É nesta realidade que vivo na solidão, todos aqueles que amo acaba por os abandonar ainda que muitas vezes de forma involuntária. Como diz o poeta: "para dizer adeus ao mundo vim!".

Toda esta tristeza abala o meu coração, mas porque ainda não é suficiente, o que estão por perto perdem-se por caminhos onde a escuridão se associa à cegueira. E outros estão a meu lado apenas para decorar o que me rodeiam. Funcionam como peças decorativas, não sei porquê mas a verdade é que o fazem. É duro sentir isto na pele.

Solidão...solidão...e solidão! É a palavra que melhor descreve o que sinto!

Como todos os seres humanos, eu não conheço o dia de amanhã. É como uma noite escura que se vai revelando à medida que vamos confiando e seguindo em frente. Porém, tenho medo, um sentimento característico de todos os que vivem e eu não sou diferente, também tenho medos. E agora mais do que nunca, porque estou ainda no princípio da vida, tenho muito para aprender e, mesmo assim, me confrontam com situações difíceis. Por isso tenho medo, medo de me magoar, medo de magoar...no fundo, medo de voltar a cair e ter que me erguer sozinha com as minhas próprias forças. Mais uma queda seria demais para uma só pessoa!

Então, resta-me acreditar em algo que me é superior e pensar que esse ser ou essa força me ajudarão no futuro. Quero esquecer os meus medos e acreditar que não vou tropeçar. Quero olhar para o caminho que tenho a percorrer e ver que não tem buracos possíveis ou imaginários nos quais eu possa cair e não mais me levantar. Repentinamente, vislumbro à minha frente um caminho recto e plano, rodeado pelo esplendor da Natureza, algo que me enriquece e me engrandece. Não por vaidade, mas porque esta visão é bela, é a realidade onde eu queria ficar, pelo menos, por breves momentos.

Quero pedir ao meu anjo da guarda (se é que tenho) que me proteja de qualquer mágoa, mas que não me proteja da realidade. De facto, amigo não é aquele que nos alegra com mentiras, mas aquele que nos entristece com verdades. E, do meu ponto de vista, o meu anjo da guarda é, acima de tudo, um amigo. Mas na vida é mesmo assim...umas vezes venci, outras fui derrotada, mas todas essas experiências me ensinaram uma lição que guardo orgulhosamente comigo. Apesar do que significaram, foram pequenas conquistas que fiz e que levo comigo para a vida!

Tudo o resto são incertezas, tudo o resto são somente dúvidas de um pobre ser humano que não é nada mais do que aquilo que aparenta ser. A vida continua...